Quando não se sabe para onde se vai e o que se quer fazer, inventa-se.
Chego a esta conclusão ao atravessar a zona do Carandá. Depois de várias tentativas falhadas para reconverter o mercado, o município decidiu investir mais uns milhares na carteira do Souto Moura e toca a reformular e a reinventar o conceito urbano de mercado.
Isto é o que resta do mercado, que basicamente é o pilar da futura escola de música.
Tendo em conta que Braga NÃO aposta na cultura, nem tão pouco na música (a julgar pelos parcos espectáculos musicais com que somos contemplados), já se avizinha o futuro deste novo edifício - ruínas, para depois destruir e voltar a edificar (palavra política de Mesquita Machado).
4 comentários:
Os dinheiros do Mercado Cultural do Carandá são como os do Estádio Axa. Não chegam para a programação cultural, pois só servem para o betão e para os bolsos do Souto Moura. Braga é assim mesmo, só conhece a cultura do betão, não conhece a cultura da programação.
Olha, boa ideia era passar o mamarracho novo que lá está a ruínas também! Já que é moda, acabava-se com a vergonha do retrato do ex-responsável, ex-numero 2, ex-cérebro inestimável do Urbanismo de Braga. Sem respeito nem pelos cidadãos nem pelos moradores que a troco de mais uma negociata levaram com um monte de betão onde deveria estar um jardim!!
Foi por essas e por outras que levou com uns patins.
Só não sabemos onde vai parar, mas há de parar em algum lado! Já tenho pena de quem vai levar com ele!
Concordo com o António. Deviam fazer nascer o prédio no cu do antigo numero 2, para ver se não preferia ter ali um jardim.
Betão ao milhão sai caro ao povão.
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