É sabido que nunca fui um especial defensor da candidatura do Miguel Brito, porque sempre achei (e parte de mim continua a achar) que dor de coto é fodida.
Mas, ainda assim, dou-lhe mérito por ter posto a cidade e a minha pessoa a pensar num tema nunca antes abordado.
Numa cidade que tanto esventra e não tem orgulho no seu património edificado, surge uma lufada de ar fresco com a proposta da preservação do património mobiliário.
Primeiro, porque além de ser uma proposta completamente nova e diferente, marca um novo rtimo e interesse para a cidade.
Segundo porque, estava eu sossegado a dar de comer às pombas na Av. Central, reparei que os típicos bancos vermelhos estão todos degradados e a desaparecer.
Curiosamente, mostro-vos aqui uma foto de um banco, o qual uma árvore tinha caído sobre ele há quase dois anos e simplesmente desapareceu. Voltou esta semana ao sítio, devidamente remodelado e pintado, contrastando com os demais.
Não sei se foi pela proposta ou se foi coincidência, mas obrigado MB por esta ideia. Quanto muito, já fica na história como MB=MoBiliário.
Já agora, uma adenda - valia a pena o Miguel Brito ir almoçar ao Migaitas e à entrada dos W.C's estão lá uma série de fiadas das antigas cadeiras do Theatro Circo. Sr. dr. como é que as cadeiras, património mobiliário centenário foram parar ao Migaitas?