quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Uma cidade sem lei

Braga é, por estes dias, uma cidade sem lei.
Parece que tudo acontece, mas ninguém sabe muito bem como, quando e porquê.
A melhor expressão disso é o caos automóvel com que somos todos os dias obrigados a enfrentar. A curva do Feira Nova, às 18h é, simplesmente...caótica! Entupimento em entupimento e percebemos que podemos estar lá a desesperar que ninguém nos vem salvar.
E li, há poucos dias, que a junta de freguesia de S. Victor apresentou uma proposta alternativa ao traçado da variante do Hospital. Tanto quanto sei, vai sair da zona da curva do Braga Parque, cruza as Sete fontes, ascende ao Hospital e não vai ligar a mais lado nenhum, porque a variante, propriamente dita ainda não sairá do papel.Pois bem, como eu desejava ter uma variante à circular de Braga, que não sendo circular, também não permite a circulação fluída de ninguém. Ocorreu-me, quando esbafurava no trânsito, que há-de ser deprimente e desesperante ver as ambulâncias a dar sinais sonoros, naquele trajecto da Av. António Macedo e tentar passar a caminho do hospital para salvar uma vida ou fazer nascer um nado vivo. Vamos ver se com aquele caos construido pela CMB há uma dúzia de anos se não vai ser motivo para Braga aparecer na SIC, por causa dos bebés que nascerão dentro da ambulância porque ficaram presos no trânsito, ou alguém que faleceu porque não chegou às urgências e tempo e horas. Dou razão a quem defende que os Hospital não devia surgir ali. Talvez futuramente, após as primeiras reportagens, a CMB se aperceba da merda que ali está e da merda que vai ainda fazer. Digo isto sem benefícios de dúvidas.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Boys de valor

Ao ler hoje o Diário do Minho, fiquei com a sensação de que há, de facto, uma cassete política. Nunca percebi porque chamam aos dirigentes comunistas "cassetes", quando afinal é um dom de todos os políticos encartados, devidamente acomodados na cadeira do poder.
Não é que à pergunta do valor da capacidade de trabalho do Lúcio Pinto (Lulinha para os amigos), o Super Vereador Jovem Arquitecto Filho do Ex-Gov, afilhado de alguém importante, respondeu "é uma pessoa de valor". O que é que isto quer dizer? É uma pessoa rica? É um ser que tem um coração de ouro e por isso vale muito? NADA DISSO! O Lulinha não tem valor algum, pois é preciso ir para a CMB para arranjar valor, à boa moda MM/VS/NA. Isto é, o Super Vereador não devia dizer "tem valor", mas sim" anda à procura dos valores".

E o Sousinha Júnior, para não ficar realmente fodido por não ter ido para a CMB assessorar o papá (dava jeito para poder ficar na cama até tarde), lá conseguiu uma cunha com o Moniz e vai para o Governo Civil estudar um processo de chegar a Governador lá para 2013 quando o papá tentar chegar a presidente da CMB. Mas aí, o Pires Júnior fará concorrência ao Sousa Sénior, com o Pires Sénior a fazer sombra ao Sousa Júnior no Gov.Civil.
Confuso???
(imagens retiradas do Farricoco, porque fui incentivado a malandrar, sem ter o trabalho de estar a digitalizar as folhas do jornal)

Quem é que não quer ir para a fila do desemprego?

Digam lá se também não iam para o desemprego com condições assim? Mas o pormenor de incentivar a vida activa com um subsidio destes é, simplesmente, espectacular. Não sei porque é que ainda não me tinha lembrado de seguir a vida diplomática. Tenho a certeza que já vi indemnizações judiciais muito, mas muito mais pequenas que este "incentivo". (incentivo a ficar no sofá sem fazer nenhum, só se for!)

Temos vencedor

Anónimo disse...

Machado durante a pré-campanha nas Sete Fontes.

"É a última vez! Da próxima já vou ter um alpendre de cimento e asfalto para observar o progresso neste cantinho miserável. Querem verde? Comam salada!"

11 de Novembro de 2009 14:56

A demagogia da foto fala por si. O Homem que detesta as Sete Fontes, deu-se ao trabalho de ir até lá, sujou os sapatos e deixou-se fotografar na Mãe de Água. Ainda assim, vai deixar lá passar uma estrada e aqueles terrenos estão todos na posse dos seus amigos de sueca. E esta, hein?

PARABÉNS ao visionário de serviço.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Viaduto nas 7 Fontes



É isto que queriam saber? Pois cá está o cenário futurista dos próximos tempos.
Uma Mãe de água pequenina (à direita para os ceguetas) para tão grande viaduto.

Passatempo: DE QUEM SÃO ESTES PÉS?

Ontem estava so sofá maldito a ver os jogos telefónicos da TVI e lembrei-me de lançar aqui um novo passatempo, sem custos directos para o utilizador.
Cá vai:
"DE QUEM SÃO ESTES PÉS SUJOS?" - Pista: dizem os malditos que além dos pés poderá ter também as mãos sujas!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Aos menos atentos

Encontrei este edital perdido entre o Professor Bambo e as meninas do relax na edição de sexta feira do Correio do Minho.
Como me parece ser um assunto sério, coloco-o aqui para os leitores poderem saber qual o futuro das Sete Fontes e manifestarem a sua opinião.
Agora que o Mesquita sentenciou, quero ver o que é que o Firmino e o Bandeira vão dizer sobre isto.
Já agora, sugiro a leitura do post com uma intervenção do Abilio Vilaça em http://bracara2009.blogspot.com/2009/10/uma-reflexao-pertinente.html pois pode ajudar a formar opiniões.

Promessas

Este homem mantém o cargo, mas que condições tem ele para fazer um mandato transparente? Provavelmente ficar-se-á pela promessa de prometer aquilo que pensa durante as viagens entre as tarefas governamentais da república portuguesa e a presidência da assembleia municipal de braga.

Tachos, trens de cozinhas e afins

O governo da república portuguesa tomou posse. O governo do município de Braga também. E é interessante perceber que os partidos funcionam como tribos, pois protegem os seus das ameaças externas. E como todos comem do mesmo lado, surgiu a brilhante expressão do "tacho". Ora Braga é um bom exemplo do "job for the boys" célebre expressão introduzida em força com Guterres. Uns mantêm-se nos cargos, outros já ocupam novas funções, pois em caso de rei morto...rei posto. Se ao menos assistissemos a uma mudança de mentalidades, talvez Braga ganhasse com essa dança das cadeiras.

Relembrar a polémica

Já que parece tudo calmo lá para os lados da Avenida Central, o Farricoco Maldito faz questão de relembrar a polémica da malograda Feira do Livro barato com direito a intervenção policial. E tudo porque parece que há gente que ainda acredita na cegonha!
Será que após este deprimento episódio alguma coisa mudou em Braga? Será que voltaremos a assistir a estes infames espectáculos em nome da moral, quando sabemos das imoralidades que ocorrem na gestão autárquica da CMB? Ou do enriquecimento ilícito de alguns à custa de mais uns sacríficios do nobre povo? Em Braga preferimos fechar os olhos ao complicado e apregoar o que é simples, sem perceber que todos somos afectados.
Para provar que o futebol deve ser levado de forma descontraída, cá vai em grande destaque no CM de hoje o nosso Jesus vergadinho ao SCB. Enrabadela à minhota?!

Paulo Bento é profeta

Quando o Paulo Bento se aplica, até diz umas coisas interessantes. É um facto que a pressão está do lado de quem tem contas a pagar, filhos para criar e a responsabilidade de colocar pão na mesa. O Farricoco Maldito é solidário com todos esses funcionários que estão a passar períodos dificeis e carenciados. E que sejamos todos solidários e mostremos a nossa repulsa e indignação com quem se aproveita da "crise" para dispensar trabalhadores (mas que sejamos compreensivos com as administrações que, de facto, estão a tentar zelar pela continuidade da laboração de empresas).
Agora pressão no futebol? Há a pressão do interior da bola e a pressão aplicada na bola quando esta é chutada. O problema é que o futebol parece que é demasiado sério em Portugal, quando devia ser algo para descontrair e ajudar a passar o tempo de uma forma divertida.

Solidaridade doutrém

Louvam-se atitudes altruístas e desprendidas como esta. Quando o Estado ignora várias situações (ainda que perceba que talvez seja quase impossivel saber de todas), vale a ajuda de quem vê mais do que dinheiro ou oportunidade de negócio na construção.

domingo, 1 de novembro de 2009

Qualquer semelhança é pura realidade

Quando os números das comissões de apoio aos menores são apresentados, sabemos que Portugal vive nas gerações extremas. Ora os pais são complacentes e criam hiperactivos mal-educados, ou são completamente autoritários e retiram à criança os melhores anos de vida. O caso da Alexandra, mas também o da Joana e o da Esmeralda, prova que Portugal
é pequenino, mas não vai atingir a maioridade tão cedo. Faltam-lhe as bases (justiça) para ser um país equilibrado.

E agora quem nos vale?

Conhecem a lógica da existência de portas nas lojas abertas 24h? Ou a da que se polícia tem medo, quem é que zela pela nossa segurança? Bom, acho que se aplica (adaptado à forma, claro) a este mesmo caso da recusa do transporte. Como pode isto acontecer? Ou os serviços de saúde assumem que não têm preparação, ou os pacientes devem exigir mais do ministério da saúde.
Afinal Sócrates deixou no mesmo lugar a ministra Ana Jorge. Será benéfico para a saúde de Portugal?